Pedro Miguel Sousa, Artigo de OPINIÃO
O diabo tem merecido a atenção de muita gente e em altura de eleições nota-se claramente essa pretensão pelas profundezas dos infernos. Cada um é como cada qual, já diz o velho ditado, mas as pessoas que enveredam por tal caminho têm que o assumir sem apontar espingardas a quem apenas resolve dizer a verdade.
Todos gostam de traçar o caminho a seu belo prazer, mas se resolvem andar a brincar às cores partidárias já não querem ser apontados. Afinal, quem escolheu o destino?
Não poderíamos deixar de reforçar este ‘venda da alma’, descrita pela afamada coluna ‘ao perto’ do Povo de Fafe, para recordar que em Fafe é muito comum assistirmos a este espectáculo de troca de camisa e ideais para defender as cores da Câmara Municipal de Fafe. As pessoas que o fazem não têm a noção do ridículo em que se metem, porque se querem agradar à Câmara arranjavam um candidato amigo, que fosse da cor da Câmara, e apoiavam-no, mas a febre do poder é mais forte e para eles é melhor mudar de partido do que defender a sua terra com as cores em que acredita.
Se reportarmos ao concelho de Fafe, verificamos que são inúmeras as Juntas que têm Presidentes provenientes de outros partidos, tendo mesmo pertencido aos órgãos partidários concelhios.
A cultura clássica ensina que o ethos (carácter) é uma característica forte e de respeito nas relações humanas. Perder o ethos é perder a identidade, a dignidade e assumir os cordões que tornam o indivíduo uma marioneta na mão de outros. É subjugar-se aos desígnios dos seus líderes e não traçar o seu próprio caminho.
No nosso ponto de vista, que vale o que vale, a pessoa tem de ser livre e defender os seus ideais e as suas ideias. Não mudar só para defender quem sempre lhe é prejudicial, ou seja, se uma Câmara prejudica a minha terra eu vou mudar só para ela me ajudar? Claro que não, apenas vou lutar contra quem não distingue eleições do poder após as mesmas. Mas sei que isso sou eu que digo e faço e talvez alguns cada vez mais como eu também o fazem…
Agora mudar de partido só para agradar a Câmara só mostra que as pessoas que o fazem são frouxas, porque é preferível morrer de pé do que viver a rastejar.
Haja dignidade!
O diabo tem merecido a atenção de muita gente e em altura de eleições nota-se claramente essa pretensão pelas profundezas dos infernos. Cada um é como cada qual, já diz o velho ditado, mas as pessoas que enveredam por tal caminho têm que o assumir sem apontar espingardas a quem apenas resolve dizer a verdade.
Todos gostam de traçar o caminho a seu belo prazer, mas se resolvem andar a brincar às cores partidárias já não querem ser apontados. Afinal, quem escolheu o destino?
Não poderíamos deixar de reforçar este ‘venda da alma’, descrita pela afamada coluna ‘ao perto’ do Povo de Fafe, para recordar que em Fafe é muito comum assistirmos a este espectáculo de troca de camisa e ideais para defender as cores da Câmara Municipal de Fafe. As pessoas que o fazem não têm a noção do ridículo em que se metem, porque se querem agradar à Câmara arranjavam um candidato amigo, que fosse da cor da Câmara, e apoiavam-no, mas a febre do poder é mais forte e para eles é melhor mudar de partido do que defender a sua terra com as cores em que acredita.
Se reportarmos ao concelho de Fafe, verificamos que são inúmeras as Juntas que têm Presidentes provenientes de outros partidos, tendo mesmo pertencido aos órgãos partidários concelhios.
A cultura clássica ensina que o ethos (carácter) é uma característica forte e de respeito nas relações humanas. Perder o ethos é perder a identidade, a dignidade e assumir os cordões que tornam o indivíduo uma marioneta na mão de outros. É subjugar-se aos desígnios dos seus líderes e não traçar o seu próprio caminho.
No nosso ponto de vista, que vale o que vale, a pessoa tem de ser livre e defender os seus ideais e as suas ideias. Não mudar só para defender quem sempre lhe é prejudicial, ou seja, se uma Câmara prejudica a minha terra eu vou mudar só para ela me ajudar? Claro que não, apenas vou lutar contra quem não distingue eleições do poder após as mesmas. Mas sei que isso sou eu que digo e faço e talvez alguns cada vez mais como eu também o fazem…
Agora mudar de partido só para agradar a Câmara só mostra que as pessoas que o fazem são frouxas, porque é preferível morrer de pé do que viver a rastejar.
Haja dignidade!