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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Do meu ponto de vista (Uma alternativa…)


A impossibilidade de desvalorização do euro por um só País é uma realidade, mas não tem de ser uma fatalidade.

Haverá sempre alternativa, se houver criatividade.

Uma delas seria o Governo acordar com os parceiros sociais para, num período de 60 meses, (5 anos), suportar os custos com o trabalho das empresas, de bens transaccionáveis, em 10%, em troca da criação de emprego da mesma proporção. Isto resultaria num aumento da produção, sem mais despesa para as empresas.

A duração de 60 meses seria para garantir que até uma microempresa, com um só operário, daria emprego a uma pessoa mais, durante 6 dos 60 meses.

Desta forma e baseados num salário médio de 600 euros, teríamos:

Uma empresa com um só operário daria emprego a outro por 6 meses (10% dos 60).

Uma empresa com 100 operários daria emprego a mais dez durante os 60 meses.

O conjunto das empresas que dão trabalho a 3 000 000 de operários dariam emprego a mais 300 000 pessoas…

Assim, o aumento da produção, sem aumento do custo, permitiria às empresas exportar mais, com preços ligeiramente mais baixos. Com isso cumpria-se o propósito da desvalorização da moeda. E se esta fórmula traria uma despesa/ano de pouco mais de 2 000 milhões aos cofres do Estado, também lhe evitava uma despesa enorme com subsídios de desemprego, lhe traria uma maior receita através dos impostos e, muito importante, não agravaria os custos das importações.

Saudações d’ amizade,

Álvaro Teixeira

(Escreve semanalmente à quarta-feira)