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segunda-feira, 28 de março de 2011

Mudança Governamental

Todos nós temos vivido nestes últimos tempos grandes ansiedades, nomeadamente devido à possível queda do actual Governo da República, que acabou mesmo por “cair” e como é normal começou a corrida para ocupar a vaga que acabara de ficar disponível. Com a declaração expressa do Primeiro-Ministro, agora demissionário, de como perante a situação parlamentar que lhe foi colocada não existiam condições de continuar a governar, teve início a verdadeira batalha campal que todos nós conhecemos como Campanha Eleitoral, onde já surgiram os primeiros feridos de guerra, que são, como sempre, os Portugueses.

Logo após o pedido de demissão apresentado pelo Primeiro-Ministro ao Presidente da República, acto este exigido pela Constituição da República Portuguesa, surgiram as primeiras declarações do presidente do principal partido de oposição de como não colocava de parte uma possível subida do IVA para 25%, isto é, uma subida de 2%. Tais declarações chocaram o país pois provinham do mesmo interlocutor que semanas antes declarara nos meios de comunicação social que o Governo deveria reduzir a despesa pública e não aumentar os impostos.

Analisando o que tal medida pode implicar na normal vivência dos portugueses conclui-se que todos os bens adquiridos sujeitos à taxa normal de IVA (a maior quantidade de bens), para uma família que tenha uma despesa mensal de € 100 nesse tipo de bens, que se traduz numa despesa anual de € 1.200, vai pagar mais € 24.

Com isto conclui-se que de nada vale criticar as medidas que são tomadas, se as medidas que a oposição se propõe a aplicar se afiguram como mais prejudiciais para os portugueses. No final de tudo isto, quem paga a factura somos todos nós.

Gilberto de Sousa,

(Escreve à segunda-feira)