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sábado, 2 de julho de 2011

Do meu ponto de vista

(Afinal, são mesmo todos iguais!)
Por Álvaro Teixeira

Logo na primeira intervenção como Primeiro-ministro, na “Casa da Democracia, Lda.”, Pedro Passos Coelho deu a primeira cambalhota política.
“Acusam-nos de queremos cortar no 13º mês! Mas isso é um disparate!” (em campanha eleitoral)
“A partir do salário mínimo nacional será…retido o equivalente a 50% do 13º mês!” (já Primeiro Ministro)
Afinal não era!
Eu votei em Passos Coelho, porque sou militante social-democrata e porque convencido de que com a sua eleição se acabaria com certas piruetas, mas enganei-me!
Não me surpreendeu nada as contas estarem piores que o que dizia há pouco tempo o já então ex-Secretário de Estado socialista, mas será preciso muito esforço para que eu aceite sem reserva que fosse absolutamente necessário este saquear de parte do 13º mês!
Mesmo salvaguardando os que menor rendimento têm!
Que vendesse algum do ouro da reserva nacional, que, acredito, ainda há. (bastava vender 16000 quilos tendo em conta os preços actuais: 1500 euros a onça.)
Que agravasse imediatamente as taxas de todos os escalões de IVA num ponto percentual.
Que reduzisse as transferências para as freguesias e municípios, de forma a ficar em caixa o valor em causa, o que não era nada doutro mundo.
Enfim, que buscasse os 800 milhões noutra área qualquer, mas porque em campanha eleitoral achou ser disparate… convencendo o eleitor atento que nunca tomaria uma medida desta natureza, jamais poderia ter anunciado este corte no 13º mês.
Afinal, são todos iguais… na falta de criatividade!
Convença-me, Sr. Primeiro Ministro, do contrário, se não quer que mais um eleitor deixe de emprestar o seu voto a quem quer que seja, em futuras eleições legislativas.
Saudações d’amizade
Álvaro Teixeira