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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

(Quando a prisão é alternativa.)

“Qualquer dia faço uma asneira e vou prá beira do meu irmão, pra Guimarães. (Prisão de…). Ele lá tem cama e mesa e inda junta dinheiro!” (Ouvido num café.)

Ora, o Governo deste País tem duas opções: ou combate eficazmente o desemprego, criando condições para que as pessoas sem ele, e sem rendimentos doutra natureza que não seja o roubo, ganhem o bastante para terem condições, ainda que modestas, para “levarem a vida” por si ou abastece os “abrigos e bancos alimentares” de meios que lhes permita responder às carências de tantas almas.

Chegados ao ponto de cada vez mais pessoas considerarem a prisão como uma alternativa à falta de meios mínimos de alimentação e agasalho só pode resultar no aumento da criminalidade.

Os Governos sábios consideram os ricos, os remediados e os pobres da sociedade, deixando que uns enriqueçam, (desde que não pisem direitos alheios), aceitando que outros vivam com o conforto que rendimentos de desempenhos exemplares lhes permitem e criando condições para que ninguém caia na condição de mendigo.

Os Governos “limitados” gerem a sociedade com a gélida e morta” mão de ferro”, como alguém a quem a lei da gravidade, por distracção, deixou que voasse a consciência.

Saudações d’amizade

Álvaro Teixeira