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segunda-feira, 4 de agosto de 2014

A história de JOÃO PINTO FERREIRA, O Regadense que fundou a cidade de Jaboticabal no Brasil

JOÃO PINTO FERREIRA
Dorival Martins de Andrade
Luiz Carlos Beduschi

No passado, vários historiadores procuraram identificar as origens de nossa cidade. Um desses historiadores, Manoel Amorim Brenha, português de nascimento, natural de Póvoa de Varzim, muito contribuiu para o registro dos primórdios da História de Jaboticabal.
Amorim Brenha organizou a edição do livro Jaboticabal, publicado em 1925, às vésperas da comemoração ao Centenário de Fundação da cidade. Além de organizar o livro, Amorim Brenha escreveu vários contos que retrataram aspectos interessantes daquela época.
Num desses contos, intitulado O São João de Jaboticabal, Amorim Brenha, fazendo uso de sua imaginação fértil e criativa, concebeu uma história a respeito da infância e dos motivos que determinaram a vinda de João Pinto Ferreira para o Brasil.
Segundo o referido autor, os pais de João temiam que ele viesse a ser convocado para participar da guerra na qual Portugal se envolvera, embate que já havia ceifado a vida de três de seus irmãos mais velhos. Assim, para não ter mais um filho vitimado pela guerra, os pais de João decidiram enviá-lo ao Brasil.


De acordo com o relato de Amorim Brenha, João fora até a Espanha e de lá embarcara na galera “San Thiago” que viria a naufragar nas proximidades das Ilhas Canárias. Segundo o autor, João fora salvo milagrosamente pelos tripulantes de uma das caravelas do serviço real de transporte de alfaias e riquezas que a tempestade retardara muitos meses no mar bravio.
A caravela a que o autor faz referência integrava a frota que, em 1808, acompanhava Dom João VI na sua viagem ao Brasil, quando o monarca e sua corte fugiram do ataque das tropas de Napoleão Bonaparte que invadira Portugal.
Para Amorim Brenha, em 1808, João tinha quatorze anos, mas era robusto e parecia ter mais dois ou três, uma vez que nascera em 1794.
Debruçando-se sobre documentos oficiais e autênticos, Dorival
Martins de Andrade, ex-Coordenador do Museu Histórico “Aloísio de Almeida” de Jaboticabal, passou a confrontar algumas datas mencionadas no conto de Amorim Brenha com as que constam de documentos oficiais aos quais teve acesso, tendo encontrado discrepâncias entre elas.
A principal discrepância dizia respeito ao ano de nascimento de João Pinto Ferreira. Para Dorival, João Pinto Ferreira nascera em 1778 e não em 1794, como afirmara Amorim Brenha em seu conto. Uma diferença significativa de 16 anos!
Em 2011, quando estávamos escrevendo o livro Símbolos de Jaboticabal, surgiu a oportunidade de esclarecer essa questão.
Graças aos recursos da Internet, descobrimos uma publicação virtual denominada “Gazeta de Regadas”. Entramos em contato com o editor da mesma, o Professor Pedro Miguel Teixeira Sousa. De início identificamo-nos e, em seguida, solicitamos sua colaboração no sentido de verificar no livro de assentamentos da Paróquia de Santo Estevão de Regadas se constavam informações a respeito do nascimento ou do batizado de João Pinto Ferreira.
A partir do dia 17 de maio de 2011, passamos a trocar mensagens com o Professor Pedro Sousa, via Internet. No início de agosto de 2011, recebemos a seguinte mensagem:
Prof. Luiz Carlos Beduschi. Como tinha dito, o mês de agosto chegou e por isso dirigi-me ao Arquivo Distrital de Braga para conseguir a cópia do registro de nascimento e baptismo de João Pinto Ferreira. Como poderá verificar no documento, João Pinto Ferreira nasceu no dia 21 de março de 1779 e foi batizado no dia 23 de março do mesmo ano na Igreja de Santo Estevão de Regadas. O nome do pai é Francisco Pinto, mas a mãe é apontada como Custódia Glória Coelho, o que difere do inicialmente apontado, mas penso que se justifica pelos nomes dos avós. Visto que era filha de Sebastião Pires e Jerónima de Souza Coelho. Segue o documento em anexo e se for necessário mais algum documento ou informação disponha. Grande Abraço.
PedroSousa.

Cópia do “fac-símile” enviado vai exposta a seguir.

Para facilitar a leitura do inteiro teor do documento manuscrito, insere-se transcrição feita por Dorival Martins de Andrade, ex-Coordenador do Museu Histórico “Aloísio de Almeida” de Jaboticabal.
João, filho legítimo de Francisco Pinto e sua mulher Custódia
Maria Coelho, moradores do lugar de Sardadello e da Freguesia de Santo Estevão de Regadas, do Concelho de Celorico de Basto, nasceu aos vinte e um de março de mil setecentos e setenta e nove, e foi baptizado aos vinte e três do referido mês e ano, solenemente na Pia Baptismal desta Igreja com a imposição dos santos óleos; por mim o Padre Francisco José da Costa e Sá, Reitor desta mesma Igreja, e foi padrinho Manoel Alvarez do lugar de Sardadello, dessa mesma
Freguesia, e Madrinha Teodora Maria de Siqueira, do mesmo lugar e Freguesia. Avós Paternos Thomé Pinto e sua mulher Catharina Ferreira, da Freguesia de São Martinho de Sylvares, do lugar de Tresmil. Avós Maternos Sebastião Pires e sua mulher Jerônima de Moura Coelho, do lugar de Sardadello desta Freguesia, já dita, de Santo Estevão, servindo de testemunha o Padrinho e João Pinto, da Freguesia de São Martinho de Sylvares, do lugar de Tresmil e Manoel José Machado, solteiro, filho de Manoel Machado da Cunha e para que esta verdade em todo o tempo conste fiz este acento, que assinei com o Padrinho e testemunhas, dia, mês e ano, ut supra.
O Reitor Francisco José da Costa e Sá
Do Padrinho Manoel Alvarez - João Pinto
Testemunha Manoel José Machado
Graças à colaboração do Prof. Pedro Sousa a dúvida estava finalmente dirimida: foi possível restabelecer a verdade histórica em relação à data de nascimento do Fundador de Jaboticabal – 21 de março de 1779.
A Freguesia de Santo Estevão de Regadas, local onde João Pinto
Ferreira nasceu e foi batizado, era uma das Freguesias do Concelho de Celorico de Basto.
Os Condes de Basto eram os antigos proprietários de Celorico de Basto.
No Brasão de Armas de Jaboticabal, elaborado, em 1928, pelo Prof. Affonso E. Taunay, existem cinco escudetes, um deles faz referência aos Condes de Basto (Lei Municipal nº. 305, de 19 de junho de 1928).

Celorico de Basto é um Concelho (município) que integra o Distrito (estado) de Braga, o qual, por sua vez, pertence à Região Norte de Portugal.
Além de Celorico de Basto, outros treze Concelhos compõem o Distrito de Braga, que, antigamente, integrava a tradicional Província do Minho.
Na época em que João Pinto Ferreira nasceu, o Concelho de Celorico de Basto era composto por 35 Freguesias (vilas), uma delas Santo Estevão de Regadas. Na atualidade, Celorico de Basto possui 22 Freguesias.
A população do Concelho de Celorico de Basto, segundo dados do censo de 2009, é constituída por 19.767 habitantes, apresentando densidade populacional de 109 habitantes/km2.
Celorico de Basto é um Concelho predominantemente rural. A atividade agrícola dominou a ocupação das pessoas do Concelho até finais do século passado.
A emigração também marcou o último século. Numa primeira fase, os celoricenses emigraram para o Brasil; nas décadas de 60 e 70, para a França e, mais tarde, para a Suíça.
Na atualidade, Celorico de Basto experimenta um processo de profundas mudanças. O panorama econômico tradicional sofre grande transformação.
O setor primário (agricultura), outrora dominante, é hoje praticamente residual. A produção de vinho verde, ao longo do Vale do Rio Tâmega, e a pecuária, que é praticada nas Freguesias localizadas nas regiões montanhosas, marcam a atividade agrícola. A construção civil, o comércio e os serviços são hoje os setores empregadores do Concelho.
A Freguesia de Santo Estevão de Regadas, por força de disposições administrativas, no ano de 1874, passou a integrar o Concelho de Fafe, com a denominação de Regadas.
A Freguesia de Regadas é um vale atravessado por um pequeno afluente do Rio Vizela, em cujas margens existem campos férteis, outrora bem cultivados. Legumes, frutas e cereais (principalmente o milho) eram cultivados de forma tradicional.
O cultivo tradicional da terra já desapareceu. Na atualidade, a agricultura que ainda subsiste é totalmente mecanizada.
Na Freguesia de Regadas existem pequenas indústrias de transformação de madeira, de confecção de meias e de estamparia, que dão sinais de um possível desenvolvimento industrial.
A construção civil e a indústria de calçado de Felgueiras, Concelho vizinho da Freguesia de Regadas, absorvem quase toda a população economicamente ativa de Regadas, principalmente a mais jovem.
Segundo dados de 2001, Regadas possui 4,88 km2 de área e 1.794 habitantes, o que lhe confere uma densidade populacional de 367,6 habitantes/km2.
Depois de estabelecido em terras brasileiras, João Pinto Ferreira casou-se em primeiras núpcias com Ana Maria de Assumpção, com quem teve sete filhos: João, Francisco, José, Antonio, Alexandre, Rita e Ana. Em segundas núpcias, foi casado com Maria Perpétua de Magalhães, com quem teve três filhos: Joaquim, Narciso e Maria.
Antes de aportar na região de Jaboticabal, João Pinto Ferreira foi Sargento de Milícia na Capitania de Minas Gerais, atividade que exerceu durante 12 (doze) anos. No dia 2 de dezembro de 1816, comprou com o Padre João Rodrigues Penteado a “posse” da “Fazenda Cachoeira”, então pertencente a João Rodrigues de Lima. Em 1819, declarou que tinha 41 (quarenta e um) anos de idade e pleiteou junto ao Presidente da Província de São Paulo o importante cargo de Capitão das Ordenanças, perdendo o posto para Manoel José do Amaral, que recebeu a patente no dia 8 de janeiro de 1820.
No dia 27 de abril de 1820, João Pinto Ferreira foi o primeiro cidadão a receber Carta de Sesmaria da Ordem das Concessões, segundo consta do Livro de Sesmarias e Patentes nº. 41, folha 49.
No ano de 1822, a Câmara Municipal de Piracicaba-SP, nomeou João Pinto Ferreira para exercer o cargo de Juiz Almotacel1 na Freguesia de Araraquara.
Em 30 de outubro de 1822, João Pinto Ferreira promoveu a abertura do inventário de sua falecida mulher, Ana Maria de Assumpção, procedimento que se constituiu no primeiro ato público jurídico da Vila de Araraquara.
Em 1826, João Pinto Ferreira declarou-se casado com Maria Perpétua de Magalhães.
Em 1826, depois de julgado pelo Juiz de Medição, João Pinto Ferreira tomou posse da sesmaria que lhe fora concedida em 27 de abril de 1820.
Em 1828, fez a demarcação do perímetro que mais tarde doaria ao Patrimônio de Nossa Senhora do Carmo de Jaboticabal.
Em 1835, João Pinto Ferreira foi relacionado como residente em sua propriedade, no mapa dos proprietários de sesmarias organizado pela Edilidade de Araraquara.
No dia 8 de abril de 1836, João Pinto Ferreira teve seu nome indicado pela Câmara Municipal de Araraquara para desempenhar as funções de Tenente da Companhia de Infantaria, com Seção de Cavalaria sediada em Araraquara.
No dia 7 de setembro de 1836, deixou de votar na eleição paroquial da Vila de Araraquara, sendo incurso na pena de multa de 10 (dez) mil réis.
No dia 8 de abril de 1841, assinou, com os demais camaristas de Araraquara, solicitação ao Presidente da Província de São Paulo para prover a Matriz daquela Vila de novo responsável, em virtude do falecimento do Pároco Francisco Metelo Homem.
No dia 12 de outubro de 1844, em Cartório da Vila de Araraquara, João Pinto Ferreira outorgou ao Patrimônio de Nossa Senhora do Carmo de Jaboticabal a escritura de doação do terreno que fora delimitado em 1828
(Cartório do 1º. Ofício, Livro 5, fls. 20/21).
Em 2 de junho de 1853, João Pinto Ferreira fez o seu testamento. Quatro anos depois, no dia 9 de julho de 1857, seu testamento foi confirmado.
O testamento, como era de uso corrente naquela ocasião, tem início com a seguinte invocação: Em nome de Deus e da Santíssima Trindade. Amém.
Depois da invocação, segue-se o texto propriamente dito, do qual foram extraídos alguns trechos2 mostrados a seguir:
Saibam quantos este testamento virem que no ano de Nosso
Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos e cinqüenta e três, aos dois de junho do mesmo ano, na minha fazenda denominada “Cachoeira”, distrito de Jaboticabal, estando em idade avançada, porém em meu perfeito juízo, por isso faço este meu testamento porque não sei quando Deus Nosso Senhor me chamará a seu juízo. Declaro que sou católico romano e nessa crença tenho vivido e pretendo morrer. Declaro que sou natural do Reino de Portugal, tendo nascido e batizado na Freguesia de Santo Estevão de Regadas, Concelho de Celorico de Basto, filho legítimo de Francisco Pinto e de Custódia Maria Pires.
Declaro que fui casado com Anna Maria de Assumpção com quem tive sete filhos que são os seguintes: João, Francisco, José, Antonio, Alexandre, Rita e Maria, e hoje casado com Maria Perpétua de Magalhães, com quem tenho três filhos, que são: Joaquim, Narciso e Maria... cujos são meus herdeiros legítimos dos bens que possuo e nenhum outros poderão se habilitarem por meus herdeiros além dos declarados neste meu testamento.
... e peço que por serviço de Deus queiram aceitar este meu testamento convindo em tudo que nele declarado está. Declaro que sou irmão da Casa Santa e devo anuais de cinqüenta e dois anos. Declaro que meu funeral será feito à vontade de meus testamenteiros.
Além dessas disposições, João Pinto Ferreira recomendava que se mandasse dizer por sua alma um oitavário3 de missas, inclusive uma no dia em que morresse e mais dez; dez missas por sua finada mulher Anna Maria de Assumpção; que se desse 200$000 (duzentos mil réis) por sua morte a Nossa Senhora do Carmo e 50$000 (cinqüenta mil réis) para comprar um cálice, patena e colherinha para a Igreja da mesma Nossa Senhora do Carmo do Jaboticabal. Tudo tirado da sua terça.
Entre as disposições contidas no seu testamento, João Pinto Ferreira estabelecia que se casassem cinco órfãos pobres com 100$000 (cem mil réis) que deixava; que dessem doze esmolas de um mil réis a doze pobres necessitados; que mandassem dizer vinte missas de um mil réis pelas almas mais necessitadas; que se desse liberdade ao escravo Gregório com a condição de servir a segunda esposa, enquanto esta vivesse.
Do testamento também constou a seguinte declaração de João Pinto
Ferreira:
Declaro que as posses que ficaram de fora do inventário da finada mulher Anna Maria de Assumpção, foi pelo Juiz não querer que elas entrassem porque lhes dava valor algum, mas agora declaro que os herdeiros filhos da finada Anna Maria de Assumpção têm meação das ditas terras que não entraram no inventário. Declaro que as despesas que fiz com a sesmaria que foi tirada em nome do finado Custódio foram nove contos e tantos mil réis que o filho Alexandre sabe melhor que eu mesmo.
... E por esta forma e por ser da minha última vontade peço as justiças de Sua Majestade Imperial que dê por firme e valioso este meu testamento solene.
... Sendo esta minha última vontade. Por firmeza pedi ao Padre
Justino Ferreira da Rocha que escrevesse este meu testamento ditado e assinado por mim na Fazenda Cachoeira em dois de junho de mil oitocentos e cinqüenta e três. Testador – João Pinto Ferreira. Termo de aprovação do testamento pelo escrivão Demétrio José Xavier.
Testemunhas: Padre Justino Ferreira da Rocha, Antonio Moreira Neves, Francisco Ignácio, Francisco Desidério Mendes, Joaquim Lopes de Barros. 5 de junho de 1853.
O testamento de João Pinto Ferreira é muito longo, mas muito claro e dele constam várias providências que deveriam ser tomadas depois de sua morte, ressaltando-se a afirmação de que o testador estava no seu juízo perfeito.
Por exigência legal, os terrenos de sua propriedade foram registrados, em 2 de junho de 1855, no Distrito da Capela de Jaboticabal (Livro 8, pg. 4 verso).
João Pinto Ferreira faleceu no dia 7 de outubro de 1857, aos 78 (setenta e oito) anos de idade.
De acordo com assentamento feito na página 11, do Livro de Registro de Óbitos da Matriz de Nossa Senhora do Carmo de Jaboticabal, para o período compreendido entre 1853 e 1899, João Pinto Ferreira foi sepultado no dia 8 de outubro de 1857 no Cemitério da Matriz, local onde hoje se encontra instalada a Praça “9 de julho”.


O Brasão de Armas e algumas imagens atuais de Regadas, terra natal do português João Pinto Ferreira, são expostas a seguir.

Brasão de Armas de Regadas






A Freguesia onde João Pinto Ferreira nasceu possui vários grupos culturais e recreativos, entre eles: grupo musical “Os Castiços”; dois grupos corais, um para adultos e outro para crianças e jovens; a Associação “Guias de Portugal”; o Grupamento de Escoteiros de São Francisco de Assis e a Fraternidade de São Francisco de Assis.


A Freguesia de Regadas realiza as seguintes festas tradicionais: Festa de São Francisco de Assis (no 3º domingo de junho) e a Festa do Senhor (no último domingo de julho).

Por derradeiro, vale destacar a opinião do Dr. Arthur Whitaker que considerava João Pinto Ferreira um sertanejo à brasileira - que se embrenhara no sertão para não mais voltar ao centro civilizado de onde havia partido.

Notas
1 Almotacel – funcionário responsável pela fiscalização de pesos e medidas e de taxação dos preços dos alimentos, sendo encarregado também da regulação dos mesmos em tempos de maior escassez.

2 Cópia do testamento encontra-se no acervo do Museu Histórico de Jaboticabal “Aloísio de Almeida”. A ortografia do texto foi atualizada.

3 Oitavário – festa religiosa de oito dias. Nesse caso específico, refere-se à celebração de oito missas por intenção de sua alma.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ANDRADE, Dorival Martins de. Jaboticabal Dados Corográficos e Informativos 1997.

ANDRADE, Dorival Martins de; CAMPOS, Ayres & FREITAS, Salvador Obiol de. Jaboticabal Sesquicentenário, 1828 – 1978. São Paulo: Edições Populares, 1978. 100 p.

BEDUSCHI, Luiz Carlos & ANDRADE, Dorival Martins de. Símbolos de Jaboticabal. Jaboticabal: Gráfica Multipress Ltda., 2011. 64 p. 

BEDUSCHI, Luiz Carlos. Registro de nascimento de João Pinto Ferreira. In: CAPALBO, Clóvis Roberto. Cronologia de Jaboticabal 1998/2010, Memória fotográfica de Jaboticabal 1910/2010 e outras histórias... Jaboticabal: Copigraf, 2013. 271 p.

BEDUSCHI, Luiz Carlos. Regadas terra natal de João Pinto Ferreira. In: Capalbo, Clóvis Roberto. Cronologia de Jaboticabal 1998/2010, Memória fotográfica de Jaboticabal 1910/2010 e outras histórias... Jaboticabal: Copigraf, 2013. 271 p.

BRENHA, Manoel Amorim. Jaboticabal. São Paulo: Est. Graphico “Edance”. 1925.

CELORICO de Basto. Disponível em: http://pt.wikipedia.org Extraído da Internet em 16/5/2011.

REGADAS. Disponível em http://www.fafeonline.com.regadas Extraído da Internet em 18/5/2011.

REGADAS a história de um povo. Disponível em: http://gazetaderegadas.blog.com Extraído da Internet em 17/5/2011.

TESTAMENTO de João Pinto Ferreira. Acervo do Museu Histórico “Aloísio de Almeida” de Jaboticabal.