
Texto: Pedro Miguel Sousa
A convite da Comissão organizadora das Festas em Honra de S. Francisco de Assis no ano de 1993 (Arlindo Pinto Teixeira, Joaquim Silva, José Pinto e José Teixeira), um grupo de dez Escuteiros percorreu as ruas da Freguesia de Regadas, em vez dos 'zé-pereiras', com caixas e bombos alugados e trajando calça preta e camisa branca.
Tendo-se revelado um verdadeiro êxito, a primeira exibição dos rapazes que tocavam por gosto e com o objectivo de angariar mais uns fundos para o escutismo, a Comissão de Festas do ano 1994 convidou novamente este grupo para que se incumbisse da missão de percorrer as ruas da freguesia.
Nesse mesmo ano de 1994, ainda não havia a ideia de criar algo sério como zé-pereiras, começaram a aparecer contratos (A Câmara Municipal de Fafe convidou o Grupo para fazer parte das marchas luminosas e representar a freguesia de Regadas; Nessas marchas surge um convite para as marchas Gualtarianas em Guimarães; e foram realizadas mais duas festas no Concelho vizinho de Felgueiras).
Com o aparecimento de contratos, Raul António Lobo Teixeira (Dirigente do CNE que esteva à frente do fanfarra e era o responsável por este Grupo) resolve desafiar o grupo de 'Amigos' que participaram nestas aventuras tão bem sucedidas e fundar um grupo de 'zé-pereiras'. Aceite de bom grado e com muito entusiasmo, o grupo ganha personalidade jurídica e começa a preparar-se cada vez mais para que a sua presença comece a marcar a diferença pela positiva.
O grupo que iniciou a sua actividade com 10 elementos (Raul Teixeira, Jorge Marinho, Filipe Coelho, Sérgio Rui Teixeira, Joaquim Manuel Teixeira, Vitor Coelho, Nuno Lemos. Miguel Rodrigues, José Manuel Silva e Bruno Teixeira) possui muitos mais 'Amigos', sendo a sua maioria da Freguesia de Regadas. Acompanhados dos seus Gigantones (o Manel e a Maria), os 'Amigos da Borga' já percorreram praticamente todas as vilas e cidades do Alto Minho: Paredes de Coura, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Cerveira, Viana do Castelo, Esposende, Vila Nova Danha. Perfilaram em Festas Populares de S. João em Braga, abrilhantaram as festividades mais próximas da sua localidade (Fafe, Guimarães, Felgueiras...) e, também, para além de participarem em eventos históricos (cortejo histórico na Cidade de Felgueiras), representaram o Minho na EXPO 98 em Lisboa.
O Nome"Amigos da borga" surgiu quase de uma forma espontânea. Como o grupo era constituído praticamente de escuteiros, que se conheciam e partilhavam muitas aventuras, e o seu relacionamento era de muita borga, um dos elementos sugeriu inicialmente o nome de 'Unidos para a Borga' que evoluiu durante o diálogo em torno da escolha para a designação de 'Amigos da Borga'.Apesar de prefigurar 'Amigos da Borga' como o nome mais conhecido, este é o epíteto do grupo, uma vez que o nome pelo qual está registado é «Grupo de Bombos St.º Estêvão». Esta escolha surgiu do próprio Mestre, Raúl Teixeira, que ao verificar a não existência desta designação em outra colectividade da freguesia, optou por escolher o nome do Santo da terra e, embora os Santos da terra não façam milagres, este foi eleito como o protector do Grupo.
A farda e os símbolosA farda, inicialmente, levantou algumas discussões em torno das cores. Mas como à cidade de Fafe se associa o "amarelo e preto", estas cores foram as escolhidas e, também, porque a combinação destas cores praticamente não se encontrarem nos trajes dos 'Zé - Pereiras'. O primeiro símbolo seleccionado pelo Grupo encontra-se em perfeita sintonia com o Concelho de Fafe (Símbolo da Justiça acompanhado pela denominação do Grupo). Esta opção deve-se ao facto de as terras por onde passa o Grupo relacioná-lo directamente com a Cidade (O Grupo de Fafe, da terra da Justiça). A Bandeira apresenta um tambor acompanhado pela denominação do Grupo.
A convite da Comissão organizadora das Festas em Honra de S. Francisco de Assis no ano de 1993 (Arlindo Pinto Teixeira, Joaquim Silva, José Pinto e José Teixeira), um grupo de dez Escuteiros percorreu as ruas da Freguesia de Regadas, em vez dos 'zé-pereiras', com caixas e bombos alugados e trajando calça preta e camisa branca.
Tendo-se revelado um verdadeiro êxito, a primeira exibição dos rapazes que tocavam por gosto e com o objectivo de angariar mais uns fundos para o escutismo, a Comissão de Festas do ano 1994 convidou novamente este grupo para que se incumbisse da missão de percorrer as ruas da freguesia.
Nesse mesmo ano de 1994, ainda não havia a ideia de criar algo sério como zé-pereiras, começaram a aparecer contratos (A Câmara Municipal de Fafe convidou o Grupo para fazer parte das marchas luminosas e representar a freguesia de Regadas; Nessas marchas surge um convite para as marchas Gualtarianas em Guimarães; e foram realizadas mais duas festas no Concelho vizinho de Felgueiras).
Com o aparecimento de contratos, Raul António Lobo Teixeira (Dirigente do CNE que esteva à frente do fanfarra e era o responsável por este Grupo) resolve desafiar o grupo de 'Amigos' que participaram nestas aventuras tão bem sucedidas e fundar um grupo de 'zé-pereiras'. Aceite de bom grado e com muito entusiasmo, o grupo ganha personalidade jurídica e começa a preparar-se cada vez mais para que a sua presença comece a marcar a diferença pela positiva.
O grupo que iniciou a sua actividade com 10 elementos (Raul Teixeira, Jorge Marinho, Filipe Coelho, Sérgio Rui Teixeira, Joaquim Manuel Teixeira, Vitor Coelho, Nuno Lemos. Miguel Rodrigues, José Manuel Silva e Bruno Teixeira) possui muitos mais 'Amigos', sendo a sua maioria da Freguesia de Regadas. Acompanhados dos seus Gigantones (o Manel e a Maria), os 'Amigos da Borga' já percorreram praticamente todas as vilas e cidades do Alto Minho: Paredes de Coura, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Cerveira, Viana do Castelo, Esposende, Vila Nova Danha. Perfilaram em Festas Populares de S. João em Braga, abrilhantaram as festividades mais próximas da sua localidade (Fafe, Guimarães, Felgueiras...) e, também, para além de participarem em eventos históricos (cortejo histórico na Cidade de Felgueiras), representaram o Minho na EXPO 98 em Lisboa.
O Nome"Amigos da borga" surgiu quase de uma forma espontânea. Como o grupo era constituído praticamente de escuteiros, que se conheciam e partilhavam muitas aventuras, e o seu relacionamento era de muita borga, um dos elementos sugeriu inicialmente o nome de 'Unidos para a Borga' que evoluiu durante o diálogo em torno da escolha para a designação de 'Amigos da Borga'.Apesar de prefigurar 'Amigos da Borga' como o nome mais conhecido, este é o epíteto do grupo, uma vez que o nome pelo qual está registado é «Grupo de Bombos St.º Estêvão». Esta escolha surgiu do próprio Mestre, Raúl Teixeira, que ao verificar a não existência desta designação em outra colectividade da freguesia, optou por escolher o nome do Santo da terra e, embora os Santos da terra não façam milagres, este foi eleito como o protector do Grupo.
A farda e os símbolosA farda, inicialmente, levantou algumas discussões em torno das cores. Mas como à cidade de Fafe se associa o "amarelo e preto", estas cores foram as escolhidas e, também, porque a combinação destas cores praticamente não se encontrarem nos trajes dos 'Zé - Pereiras'. O primeiro símbolo seleccionado pelo Grupo encontra-se em perfeita sintonia com o Concelho de Fafe (Símbolo da Justiça acompanhado pela denominação do Grupo). Esta opção deve-se ao facto de as terras por onde passa o Grupo relacioná-lo directamente com a Cidade (O Grupo de Fafe, da terra da Justiça). A Bandeira apresenta um tambor acompanhado pela denominação do Grupo.