Pesquisar neste blogue

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Do meu ponto de vista

(Sensibilidade… mecânica)

A caixa multibanco informou: “número máximo de notas a depositar: 30”, mas arriscamos, por eu não estar com tempo para esperar pela minha vez e depositamos as 41 que perfaziam o montante necessário… e a máquina aceitou!

Até as máquinas são mais sensíveis que os “chefes” de Fnanças ou de Segurança Social! – comentei, com o bancário que me ajudava.

“É verdade!” – sorriu, surpreendido, ele.

O que se passou com a senhora encontrada sem vida, mumificada, cujo óbito terá ocorrido vários anos atrás, na casa que já não lhe pertencia, porque, por falta de cumprimento com alguns deveres de contribuinte, (pudera, estava morta!) fora leiloada, é só uma consequência da forma “mecânica” como alguns “chefes” de instituições públicas nos tratam! (Se não formos parte das suas rodas de amigos!).

A instabilidade dessas criaturas deixam perceber (claramente) que o propósito é, muitas vezes, “tramar” o contribuinte “desconhecido”, (ou aquele que teve a coragem de questionar “sua excelência”…) para mostrar serviço e, então, (quantas vezes!) lá vai uma relevante comunicação “sem aviso de recepção”… porque dá jeito!

Começa a ser perigoso, para os portugueses, viver em… Portugal!

Continuemos a dar razão aos que nos catalogam de “gente de brandos costumes”, se nos são indiferentes os comportamentos imorais, os atropelos à ética…

Sejamos exigentes, subversivos até, com os insensíveis… e sensíveis com os justos, se queremos um muito mais acolhedor porvir.

Saudações d’ amizade

Álvaro Teixeira

(Escreve à quarta-feira)