(impostos malditos)
“ Um imposto bom é coisa que não existe,” disse Winston Churchill. E eu acrescento que não só não existe, como é até uma consequência da falta de competência de quem o impõe.
Os impostos são sempre tanto mais elevados quanto maior é o grau de incompetência e de irresponsabilidade dos Governos.
Sempre foi muito importante os Governos serem constituídos por pessoas competentes, responsáveis e honestos, mas, nos tempos que correm, porque “as vacas estão tisicas,” é indispensável que sejam também muito criativas.
A criatividade pode ser responsável por aumentar muito as exportações… A falta de criatividade pode ser responsável por grandes desperdícios de dinheiro público, apesar das boas intenções…
Como exemplo de criatividade, peguemos nos 400 milhões prometidos pelo Governo, para promover as exportações, e usemo-los doutra forma: O Governo compra 400 milhões de bens às nossas empresas e põe á venda, á consignação e sem descontos, ou mesmo a pronto pagamento com descontos de 5% (?) nas “ lojas do mundo,” e, absorvidos esses bens, repete e repete e repete e, muito provavelmente, os 400 milhões, dezenas de vezes repetidos no ano, se transformarão em vários milhares de milhões em exportações.
Teríamos então os empregos a criar-se, a economia do País a fortalecer-se, os gastos do Governo com os subsídios a diminuir e… os impostos a baixar.
Como exemplo de falta de criatividade, vamos aceitando os… impostos exageradamente elevados!
Saudações d’amizade
Álvaro Teixeira
(Escreve à quarta-feira)