(A união faz a força)
O tempo que levamos enquanto união europeia deveria ser bastante para nos tornarmos nos Estados Unidos da Europa, (EUE), mas os populismos e calculismos políticos têm impedido que tal aconteça.
Já deveríamos estar a ver a Europa, (agora dos 27), a ser politicamente gerida por um Governo Central, que um Presidente lideraria… mas, por cá, ainda estamos na fase, retrógrada, de pensar dividir o nosso pequeno (geograficamente falando, claro) País em minúsculas regiões administrativas!
A geração (1 e 2) rasca da política, sem um pingo de respeito pela nossa inteligência, apregoa, cinicamente, que deve manter-se a soberania dos Estados… mas, vê-se, cada vez mais nitidamente, quem, de facto, manda…
E por acaso nós, portugueses, contribuímos com o nosso voto para a eleição de quem realmente manda! Não era preferível termos participado na sua eleição/ não eleição, mas para a Presidência dum Governo Central dos Estados Unidos da Europa?
Sou defensor duma União a sério, tipo EUA, como sou defensor até dos Estados Unidos do… Mundo, mas nunca para andar a estender a mão, na tentativa de vivermos bem sem nada fazermos por isso. Não, sou-o porque só vejo essa como a melhor fórmula de impedir a existência de tiranos, de ditadores e porque seria muito mais fácil acudir-se mais depressa a quem não tivesse alternativa à solidariedade alheia.
Se a União (séria) faz a força, por que esperamos?
Saudações d’amizade
Álvaro Teixeira
(Escreve à quarta-feira)